Tudo que é dor me comove,
O mal, o erro exato e nato dos desesperados me comove,
Me move.
Todo fim me inspira,
O inicio de uma nova era ou erva espinhosa me absorve,
Me corta.
Todo corte é lindo aberto,
Discreto vermelho incerto de cura,
É uma nova pele a cobrir tudo.
O muro não é mudo!
A parede cinza com seu lago em volta,
Os passeios cheios de mistério e miséria.
A mais séria tirania me comove.
Refrão:
Com seus ternos, eternos sofistas.
São eles todos aspirantes artistas.
Duas casas, repletas de lixo,
No palácio, flácidos ideais,
No púlpito, célebres marginais.
Não há mártir
Pois mentir é arte.
A verdade falsa me comove.
O Brasil hoje me comove.
Mizaru, Kikazaru, Iwazaru, Mizaru, Kikazaru, Iwazaru, Mizaru, Kikazaru, Iwazaru ...
